Percebi, quando nos conhecemos e            pelo seu blog, a voltagem de seus afazeres. Tenho degustado seus textos            como que toma um licor, com parcimônia.
           Por certo o indicaria como            'roteiro de viagem' aos amigos: fazendo um paralelo com 'Cidades            Invisíveis', [indicaria] como um roteiro por sendas 'visíveis' para alguns e, via de            regra, não 'palpáveis' - e talvez menos ainda palatáveis,            posto que a aeróbica-cerebral anda pouco estimulada            atualmente.
                                 (Hahaha) Se mo permite, aplaudi a            desancada lombar perpetrada pelo Sr. Pondé, por ter ele 'maltratado'            - ou seria 'malversado' - Chesterton ...Teria sido um 'lapso litteris'            em vez de um 'ipsis litteris'?
[Sim, Luiz Felipe Pondé, não há outro, interpretou Chesterton errado em uma de suas colunas (recentes) na Folha.com. Quando o confrontei, por email, através da ombudsperson do  jornal, apontando todos os erros dele e citando Chesterton ponto por ponto, Pondé escapuliu marotamente: "Estamos falando do mesmo Chesterton"? Ora, apresentei tantas citações do original (fui, sim, ao original, em inglês), para Pondé se sair com essa! Enviei-lhe réplica, mas ele não mais respondeu.]Se o trecho magnífico de Roberto Saviano está na bolsa, julgo que esta sim é a verdadeira bolsa de valores... [Agora esse trecho já está postado, já é parte da nossa elibrary]
No mais, travo árduas batalhas diárias para manter-me na perigosa zona de sanidade ...
Ondas há por toda a parte            ...            
Em verdade, vos digo, mais vos            assemelhais a Joana D´Arc (sem os grilhões católicos ) pela            bravura indômita e pelo sabre que usais com maestria a decepar os mafagafos da            língua.           Antenas de celulares mais            perigosas que mil moinhos de vento ...
           E ratos ... milhares, não !!! ... milhões            deles que à noite sorrateiramente (até nas            palavras eles se enfronham [sorrateiramente parece vir de 'rato']) sobem escalando as torres das antenas            ...
           Depois jogam-se surfando sobre            as ondas e adentram nos cérebros dos incautos seres dormentes            ...
           Dominam-lhes o cérebro e o vão            paulatinamente roendo ...
           Corroem-lhes as ideias ,            mastigam a massa cinzenta e conspurcam as ideias com suas fezes            ...
           Durmo, quase sempre com um olho            de sobreaviso ...
           Devo confessar que uma certa            'paura' [medo] me circunavega a mente quando vos vejo em ação  ...
           Cuidado devo ter ao me referir            ao português .Muitos o machucam , o mutilam e até o transformam num            idioma bárbaro, quase ininteligível, 
             Até
           Valério