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Gerente! Cadê o gerente?
(sorriso sádico) Qual é o probrema?
O problema é... ele mesmo. Mas o gerente-médio foi descartado do mercado de trabalho. O segurança "toma conta"; pra que gerente? Toma conta? Sem dúvida, o segurança que fez o segundo-grau em duas horas, tomou conta de tudo.
Todos são vigiados, revistados, assediados moralmente. Os mais visitados lugares "nobres" de São Paulo estão repletos de vítimas desses seguranças que pertencem a uma das indústrias que sequer fareja crise alguma. Nosso medo criou uma aberração, um perigo ainda maior. E, bons rezadores, abaixamos a cabeça e fingimos que não é conosco, diante das violações a direitos mais elementares.
O herdeiro dos filtros Europa, 29 anos, foi brutalmente morto, esfaqueado, por um desses seguranças, numa padaria chic, a Dona Deôla, em frente ao Hospital Samaritano. Explicaram-se à clientela, pelo inesperado - e breve - fechamento do estabelecimento, omitindo o assassinato, alegando apenas "um contratempo" (saiu no Estadão).
Há dias, foi um menino; moralmente estraçalhado, vitimado numa das lojas do Grupo Pão de Açúcar, o que gerou tuitadas sufientes para Diniz emergir e falar. Mas, no que dará...
Lembro-me do caso do homem que levou um tiro na cabeça, disparado de um segurança de banco. Só queria entrar na agência em que tinha conta.
Muito cuidado nesta hora
O artigo (link acima) aborda mais detidamente a revista ao empregado, mas oferece ao cidadão comum um entendimento mais iluminado do que a proliferação dos seguranças vem gerando e da gravidade disso. Sim, a revista agora não é feita pelo supervisor do empregado, mas pelo... segurança. Leia o artigo antes de repetir que não vê nada de mais nisso.Em outra postagem (no ar em breve), apresento uma lista de ocorrências de que fui testemunha-vítima. É longa de assustar. E não sou preta. Mas sou mulher e não uso objetos da última moda ou de grife ou carrão. Ou seja, na linguagem dessa classe de segurança, não sou mulher de doutor. Pois... sou eu a doutora que-ninguém-diz, coisa que não cabe na tacanha visão de mundo deles, repentinamente alçados a XERIFES de um mundo, sem dúvida, perdido. Agora, mais perdido ainda.
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Texto do Estado de S.Paulo, 07 de junho de 2011
BUFÊ TERÁ DE INDENIZAR FAMÍLIA POR MORTE DE ESTUDANTE
Por Brás Henrique
O juiz da 5ª Vara Civil de Ribeirão Preto (SP), Paulo Cícero Augusto Pereira, condenou o bufê Renato Aguiar a pagar R$ 450 mil, por danos morais e materiais, à família do estudante Rodrigo Bonilha, morto com um tiro nas costas, em janeiro de 2008, em frente ao estabelecimento, localizado em área nobre da cidade. Bonilha, que tinha 18 anos, foi atingido pelo disparo do segurança do bufê, Aurelito Borges Santiago, que responde criminalmente pela morte.
A sentença, de sexta-feira, 3, é em primeira instância e a defesa do bufê irá recorrer, pois alega que o segurança estava fora do estabelecimento no momento do crime e que o proprietário não pode ser responsabilizado por seus atos.
Bonilha voltava de uma festa com quatro amigos quando foi atingido pelo tiro. Santiago alegou à polícia que o disparo foi acidental e que não teve a intenção de matar o jovem. Ele confessou ter atirado por se sentir ameaçado pelo grupo, que estaria tentando danificar um veículo do bufê. Apesar do socorro, Bonilha morreu. Santiago, que tinha dois anos de trabalho no bufê, fugiu e só se apresentou após conseguir um habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que o mantém em liberdade.
A família de Bonilha quer responsabilizar o autor do crime e a empresa que o contratou na Justiça. Na esfera criminal, em julho de 2010, a juíza da 2ª Vara de Execuções Criminais, Isabel Cristina Alonso Bezerra dos Santos, determinou que Santiago fosse a júri popular. A defesa recorreu.
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CASO DROGASIL - 27 AGOSTO 2011