Saturday, April 20, 2013

MIT - mentalidade da impunidade total. No Brasil, essa é a rota do não-progresso



Erramos sempre. Erramos mais ainda quando falamos sobre crime e violência.Funcionárias de biblioteca da Escola Politécnica da USP não resistem ao encontrar roupas boas nos armários de uma usuária da biblioteca; entre as peças estava uma bata preta da Lelis Blanc. Ficaram com tudo e disseram que ali só havia um cobertor e que, como ninguém não o procurou, acabaram jogando fora.

A usuária já procurou o diretor e a ouvidoria, para nada. A diretora das bibliotecas ecoou a mentira. Espero que você não tenha nenhum problema na USP. Não vai adiantar reclamar. Não vai dar em nada, por mais irregular que a ocorrência seja.

Estamos emocionados com o ocorrido em Belém. A mídia nos leva a esse estado. Não fosse tanta cobertura, estaríamos, quase todos, alheios ou indiferentes.

A mídia não publicou sobre o crime das funcionárias da Poli - Escola Politécnica da USP. Por quê? Não ficaram sabendo. Mas, se soubessem, trariam a público? Quase certamente não. Alegariam que o caso não tem relevância para a sociedade como um todo. Não tem?

Volto a falar sobre o caso, para pensarmos melhor sobre a violência que só aumenta entre nós.

Ainda me pergunto por que uma DIRETORA de bibliotecas, funcionária da USP, não devolveu o que eu deixei nos armários da biblioteca da Engenharia Civil. Reteve-os assim, 'de graça'. Se eu abusei do uso dos armários da biblioteca, qual é a punição para isso? A tal diretora e outras funcionárias engendraram a punição de que suas mentes foram capazes. E a punição foi equiparável a apertar um gatilho quando o dedo já está bem ali.


Se eu abusei do uso dos armários, e a punição - desde que claramente estipulada - era perder os pertences ali depositados, isso teria de ter ficado registrado. Mas não ficou. As funcionárias, inclusive a diretora, simplesmente mentiram e fizeram tudo informalmente, sem registro algum.

A bibliotecária da Engenharia Civil foi a autoridade a se apropriar do que era meu, em primeiro lugar. A diretora entrou para cobrir a primeira. Se dividiram entre si todo o que eu deixara lá, não sei. Sei que mentiram. Disseram que eu só deixara lá um cobertor.
São funcionárias públicas. Da USP. Lidam com alunos considerados elite.
Cometem infrações absurdas e não dá em nada! Por quê? Menores de idade não são!

Aliás, foi isso mesmo que a diretora disse, e na minha frente, a outra funcionária, que me mostrou preocupada quando em pedi para falar com o diretor: Relaxa. Isso não vai dar em nada. Tais funcionárias são, ainda por cima, exímias em mostrar... austeridade. Fazem-se de respeitáveis na maior cara de pau. Estão certas de que podem fazer o que for - e restarão impunes.
O que dizer de um... bandido assumido? Eu apertaria a mão dele. Ele assume. As funcionárias da USP festejam a maldade delas, riem na minha cara.

NOME AOS BOIS
MARIA DE FÁTIMA S. LANZA, tel 3091-9023, é a bibliotecária. Abriu meus armários, porque tinha a cópia das chaves, claro. Então, para impedir meu acesso ao conteúdo dos armários que eu utilizava, mandou trocar as fechaduras. Na sequência, proibiu as funcionárias dela de me atenderem. Só ela, Maria de Fátima, é quem poderia dizer algo sobre meus pertences. Como nunca encontrava essa senhora, ela ganhava tempo, me prejudicando. A troco do quê? Perguntem a ela.

Por fim, tive com ela na bilbioteca e, sorrindo, ela me disse que jogara tudo fora e não me avisara porque não tinha meu telefone. Aquela senhora, que sempre se mostrara carrancuda, agora sorria todo o tempo. Faz tempo que tudo foi para o lixo, ela acrescentou, ainda sorrindo. Talvez eu mesma atirasse nela, se tivesse uma arma à mão na ocasião. Você não? Pode ter certeza disso?

Sem arma, eu nem abandonei minhas maneiras elegantes. Perguntei quem era a chefe dela. Banquei, na maior calma, a idiota, muitos diriam. Eu ainda agia como se pudesse resolver a questão de forma... civilizada e justa.

A senhora Lanza, ainda sorrindo, foi muito gentil, respondendo: A diretora fica ali no prédio em frente. No primeiro andar. Pode ir lá falar com ela. Tradução: Ela já sabe. Já está tudo arranjado para não dar em nada.

MARIA CRISTINA OLAIO VILELA - esta é a tal diretora das diversas bibliotecas da POLI. Fone: 3091-5609. Ela me recebeu dizendo: "Os armários são para os alunos guardarem o material deles". E nada mais, apesar de saber de tudo o que acontecera. Eu aguardei. Ela ficou calada, o que muitos, como eu, tomariam como uma provocação. Finalmente, eu disse, tentando fazê-la continuar: E... Ela retruca: O que mais você quer que eu diga? Enojada, declarei: "Vamos para a sala do diretor."

SUELI ROSSETTI - esta é a secretária do diretor, que marcou uma hora para o diretor me receber, já deixando até o indivíduo mais estúpido adivinhar que ela desmarcaria o encontro, em seguida. E foi isso mesmo que fez. Fone: 3091-5221, 3091-5223, 3091-5550.

JOGARAM TUDO FORA?

Se só houvesse material - e havia muito, muito material de pesquisa -, poderíamos aceitar que tudo foi para o lixo. Mas... havia uma bata preta linda da Lelis Blanc. Foi para o lixo?
Ainda, entre meus pertences, havia uma malha de lã, a minha malha mais pesada de inverno. Gola alta. Muito bonita. E uma bolsa novinha, cheia de taças de cristal, embaladas uma a uma, em caixas de papelão. Ainda havia um belo corte de renda preta, e outras peças boas de roupa. E como resistir a posters com os galãs do filme Amanhecer?

Critiquei o texto que Calligaris elaborou para sua coluna na Folha, publicado ontem.Vou enviar isto para ele, pedindo-lhe uma explicação para o comportamento dessas senhoras da POLI, todas "Javerts" (Os Miseráveis), conforme seu artigo.

Encerro lembrando Chico Buarque e seu "Chame o ladrão! Chame o ladrão!

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