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Wednesday, May 9, 2012
Brazil you don't know ~ Povo brasileiro nada tem a ver com sua Lei Magna, feita, em geral, para ser exibida
É profunda a dissonância entre a postura do povo e a Lei Máxima, no Brasil.
Isso é muito curioso. E amplamente ignorado.
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ENGLISH
It is profound the dissonance between the manners of the people and the Magna Law in Brazil.
This is very curious. And largely ignored.
Summary: We defend that the Brazilian is essentially authoritarian, mentioning two cases: (1) the behavior, which is commonplace, of a woman serving in one of the libraries at USP, University of São Paulo and (2) the recent execution of a young man by a military policeman (police in Brazil is still military) out of service hours, as a reaction vastly considered natural. The man killed had toy guns. The high fashion streets of São Paulo - one of them the scene of the brutal killing - are 24 hours watched over, mostly by former military policimen - ready to act contrarily to the basic principles of the country's Constitution. Avid to kill.
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A Constituição - que marcou o início da 'redemocratização' (segundo os livros textos) - obedeceu ao costumeiro ditame 'de cima para baixo', ou seja, da cúpula para a massa. Formalmente alicerçada em cláusulas humanistas, de liberdade, a Máxima não se afina com a arraigada Mentalidade autoritária que norteia o modo de ser brasileiro.
Não é sempre de pronto evidente esse 'jeito'. A minoria bastante escolarizada geralmente apresenta um discurso que contraria o que afirmo. Diante disso, proponho ao leitor que observe não o discurso, mas o agir. Há, sim, alguns poucos que genuinamente incorporam e procuram lutar por tais princípios. A conclusão, então, é que estão num dos piores lugares do mundo para isso, no que tange a ver realizadas suas aspirações.
Na USP - a tal maior universidade etc. -, o autoritarismo desponta pronta e constantemente no trato dos funcionários com o alunos. Acabei de ser abordada por um deles: uma mulher... com os modos bem semelhantes a de um militar, alguém que não 'ganha o dia' se não tratar esses 'alunos abusados' com a ponta do chicote.
Eu estava ao computador e portava minha pochete (bolsa bem pequena) e uma sacola transparente, que não deixara no guarda-volumes porque, além das características inofensivas do que portava, eu não iria até a área do acervo. A mulher veio até mim já na base do chicote; ao prontamente ouvir de mim 'ok', ignorou isso e o modo repressivo continuou.
Colocou-se na cena? Reconhece o sentimento que fica? Esse é o clima da nação, especialmente nos maiores centros urbanos.
Há dois ou três dias, um homem jovem foi executado por um policial militar em trajes de passeio, em plena rua Oscar Freire, à tarde, local high fashion da cidade de São Paulo. Assaltou? O jornal dizia que sim, mas com armas de brinquedo. Para acobertar o policial, divulgou-se a versão de que ele não prestava serviços para algum lojista, prática proibida pela Polícia. Mas é fato que tanto a mencionada via quanto a próxima rua Lorena são 24 horas vigiadas, quase certamente por militares fazendo serviço extra, proibido. E, nesse caso, chicote é pouco. Muito provavelmente, o policial estava, sim, fazendo um trabalho extra, pronto para atirar - senso que o enche de um orgulho que quase ninguém vê como pavoroso; e perigoso.
Muitos leitores da matéria devem ter criticado a declaração do jornal de que um departamento da Polícia iria investigar o ocorrido. 'Investigar? Bandido tem mesmo é que morrer' é o uníssono que muitas vezes se faz literalmente audível no cotidiano do brasileiro, que desconhece a Constituição do próprio país.
A Constituição nem de longe sugere que 'bandido tem que morrer'. Um homem foi brutalmente executado por um policial militar - e esses termos claros e precisos, nem mesmo o 'grande' jornal os empregou, para não contrariar seus leitores.
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'-ERS' FELLOWS: LOVERS OF IDEAS; EXPLORERS OF THE SUBLE; THINKERS AND WRITERS OF INEXHAUSTIBLE PASSION. ULTIMATELY MINDERS OF FREEDOM.
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