Sunday, September 11, 2011

TRÂNSITO DESGOVERNADO - São Paulo - Lista de Infratores sem punição

Segundo manchetes recentes, centenas de multas têm sido aplicadas por invasão da faixa de pedestres. Depois de uma sequência mais do que vexatória de atropelamentos em faixas de pedestres. (Uma das vítimas, uma idosa, perto do Hospital Samaritano, que tinha ido visitar o marido ali internado. Morreu.)

Se parece muito, não é. As multas seriam muito, muito mais, se a fiscalização fosse condizente com o volume de tráfego e a insanidade motorizada. A fiscalização é muito aquém.

Eu vivo testemunhando loucuras, diversas num só dia, sem fiscalização por perto. Decidi denunciá-las neste blog. Um país latino-americano - não estou certa se o Chile, Argentina... - tem seus cidadãos munidos desse poder de denúncia dos infratores no trânsito.

Vamos à lista:

VEÍCULO: kombi do estabelecimento GALERIA DOS PÃES (R. Estados Unidos, Jardins)
data: 09 de setembro de 2011
aprox. 5 da manhã
Desce a r. Pe. João Manuel em alta velocidade e entra na Oscar Freire. A velocidade era tal que não consegui ver a placa, mas vi o símbolo da padaria na carroceria. Eu atravessava. Ignorou faixa.
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VEÍCULO: DRC 4011
data: 09 de setembro de 2011
aprox 18h30
Av. Prof. Lineu Prestes, campus USP, pista junto à, e na altura da, Faculdade de História e Geografia. Invadiu faixa com velocidade. (Quebra-molas não resolvem. Descobriram isso agora?) Eu e outros tentavam atravessar, caminhando em direção ao prédio da faculdade.
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VEÍCULO: EUV 7324 CINZA ESCURO
data: 08 de setembro de 2011
aprox 22h50
SAÍDA DO SHOPPING PÁTIO HIGIENÓPOLIS - invadiu a faixa de pedestres em frente à entrada do shopping da Av. Higienópolis. Àquela hora, não havia mais o guardinha fazendo mãozinha. Eu e outra mulher íamos atravessar. Jogou o carro em cima. A outra mulher reclamou falta de respeito, enquanto eu tomava nota.

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CASO CURIOSO:
CAMINHÃO DE LIXO EQT 6604
data: 28 de agosto de 2011
aprox 10h (manhã)

O caminhãozão vinha na R. Inglaterra (sentido único). Em caminhava no sentido contrário. Era domingo, trânsito tranquilo. Estava na altura da mini pracinha que divide a r. Inglaterra da r. Polônia. Caminhava ao longo da "guia", atenta. Não pedia para morrer, de modo algum. Tanto é assim que estudei o que o motorista faria: se ele continuasse em frente, não me atropelaria, a menos que jogasse o caminhão no canteiro, estando sozinho na pista, totalmente livre e sossegada, e guiando um veículo credenciado pela prefeitura - não faria isso. Ainda assim, eu daria um pulo para subir o canteiro um tanto alto. Se o motorista fosse entrar na Polônia, eu esperaria; não atravessaria na frente, claro. E de fato esperei. Esperei até ter certeza da decisão do motorista, que sempre tomo a priori como um louco. Façam o mesmo. E, insisto, prestem atenção e não deem como certo o que o motorista vai fazer, mesmo que pareça óbvio PARA VOCÊ. Lembrem-se, lidamos como loucos a priori - sempre. Vejam o que esse motorista fez. Ele reduziu, como se esperasse em continuar e chegar ao acesso à rua Polônia, de quem vem pela Inglaterra. Não deu, porém, nenhum sinal de que entraria na outra rua, parecia que iria em frente. Eu, porém, também reduzi minha marcha e estudei, conforme descrevi acima. O motorista então "abriu" dando a mim pistas de que entraria na Polônia, mas que esperava que eu fosse passar na frente dele. Pareceu-me, com tal hesitação, que ele era o típico louco que quer demonstrar que pedestres que andam "no meio da rua" (basta estarem junto à guia) devem morrer ou, no mínimo, levar um baita susto. Justamente por ele esperar até que eu passasse na frente, eu não o fiz. Parei. E eis o curioso: ele entrou na rua Polônia, subtamente irritado, e acelerou. Ele ficou irritado porque não dei oportunidade a ele de "demonstrar que eu era maluca, andando no meio da rua". Gente, não duvidem! O trânsito desta cidade está repleto dessa categoria de psicótico. "Que estranho!", não deixei de pensar comigo, enquanto prosseguia minha caminhada pela r. Inglaterra. E lamentei não ter conseguido ver toda a numeração de identificação. Mas, vejam! Instantes depois, o caminhão passa de novo, pela r. Inglaterra, veloz, direto em frente. Ou seja, o motorista não queria mesmo entrar na Polônia. Ele resolvera mudar o itinerário para me levar a passar, a pé, na frente do caminhão, sendo que depois ele jogaria o veículo em cima de mim. E ainda propalaria: "Ela vinha no meio da rua!" Portanto, nada de ceder a gentilezas fora de propósito. A maiaria dos motoristas, é comprovado, deixam o pedestre passar na frente do veículo deles para "espremerem" esse pedestre em seguida, colocando o veículo em movimento enquanto o pedestre passa. Por ele ter passado de novo, consegui pegar toda a numeração.

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VEÍCULO: FXP 0033 PRETO tipo esporte
DATA: 19 DE AGOSTO DE 2011
hora: aprox. 6 da manhã
ITAIM BIBI - Tabapuã esquina com João Cachoeira

Furou o sinal. Outros veículos parados. Eu atravessava na faixa. Quando eu chegava à terceira e última pista, o veículo acima surge, e não me atropelou por sorte minha. Me ignora totalmente. Olha apenas para a rua que atravessa, furando o sinal. E acelera.

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LISTA PARCIAL - HÁ OCORRÊNCIAS PASSADAS A ACRESCENTAR

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