Sunday, March 27, 2011

FUVEST VAI CUSTAR TANTO QUANTO KADAFI A CAIR. MAS NÃO DESISTIREMOS

EM TÓPICOS, AS DEZ IRREGULARIDADES QUE NÓS, MODESTOS CIDADÃOS SEM PODERES ESPECIAIS, APURAMOS. Isso não quer, portanto, dizer que não há mais irregularidades a serem apuradas por autoridades.

Não há especulações aqui. Apontamos as irregularidades evidenciadas, e tomamos como pressuposto que não há nada de errado se não o vemos. Mas as irregularidades apontadas lançam sérias dúvidas sobre a lisura do processo, evidentemente.


1. FUVEST MANIPULA NOTA DE REDAÇÃO. Isso está comprovado. Depois de me enviar por email nota de redação com "máxima de pontos" em desacordo com o Manual do Candidato, Fuvest retira informação "42/80" da página de notas do candidato (acesso privativo) e a substitui por nota em termos percentuais (52%), assim sumindo como o "oitenta". O manual diz que os pontos máximos na prova de redação são 50, e não 80. Para os cabeças duras, tenho ainda a dizer que no email, a FUVEST confirma que "oitenta" é a pontuação máxima. (não é "limite de velocidade", não, oh gente! que tenta fingir de não há nada de errado, quando convém)

2. A FUVEST não publica as relações de candidatos por CLASSIFICAÇÃO, nem as notas e/ou a nota final. Isso é inadmissível em um concurso público. Portanto, ao anunciar que "A FUVEST divulga notas e classificação", o jornal Estado de S.Paulo incorreu em grave erro.

3. O procedimento regular é publicar a relação por ordem de classificação e DEPOIS proceder à convocação. A FUVEST inverteu: primeiro divulgou listas apenas por ordem ALFABÉTICA. Semanas depois, e exigindo que o candidato fizesse mais um cadastramento que incluía até nome dos pais, tornou possível que cada candidato tivesse acesso somente, e tão somente, a sua classificação e notas. Em geral, outros veículos anunciaram que os "resultados" da FUVEST tinhas saído. Só não disseram que saíram em relações por ordem alfabética, com as notas e classificações mantidas trancadas, ou, posteriormente, apenas liberadas para cada candidato.

4. Do acima decorre a irregularidade de se obstruir que todos os candidatos e o público conheçam a classificação dos convocados para preencherem as vagas.

5. A FUVEST toma para si a prerrogativa de ser a Lei: "se eu digo, é o que basta". Eis as demonstrações disso: 1a.) a declaração da FUVEST, na pg. 37 do Manual do Candidato: "O preenchimento das vagas será feito, dentro de cada carreira, rigorosamente (em negrito), de acordo com a classificação obtida". E esconde, como já denunciamos acima, tais classificações. 2a.) Ao apontar eu que minha nota de redação estava em desacordo com o Manual mencionado, a FUVEST repetiu, em email a mim, o abuso: "Seguimos o Manual", diante de evidência de que tal não era verdadeiro.

6. Toda e qualquer classificação está desacreditada, tendo em vista o item 1 acima. E será que só eu tive nota manipulada?

7. No "meio do caminho", ou seja, após a segunda chamada, a FUVEST redefiniu candidatos e opções. Isso foi feito assim: para continuar a ser considerado para as terceira, quarta e quinta chamadas, o candidato teve de comparecer a local determinado. Poderia, então, reiterar todas as suas opções de curso, ou desistir de quaisquer delas. Ou seja, candidatos podem ter desistido totalmente, ou desistido de determinadas opções. Mas os candidatos nada sabem sobre sua nova classificação, em decorrência daquele procedimento. Ninguém fica sabendo. É outro ato secreto da FUVEST, em cima de atos secretos acima apontados.

8. Os candidatos foram submetidos a formas de competição desiguais e não alertados disso no Manual do Candidato ou de outra forma prevista.
A forma desigual de concorrência decorrre de a FUVEST ora agrupar ora não agrupar "cursos" em "carreiras", o que pode ser constatado nas páginas 3 a 28 do Manual do Candidato.

9. Alguns candidatos puderam escolher até quatro opções de cursos, outros apenas uma. Isso também introduziu desigualdade entre candidatos, com impacto na classificação deles e decorrente acesso a vagas. E, claro, ser obrigado a fazer apenas uma opção não é opção.

10. A FUVEST também se negou a me esclarecer como as vagas foram de fato preenchidas quando uma carreira abrange diversos cursos, como a carreira 214 e a 616, por exemplo.
CONTINUA

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