Igreja Católica: escândalos que abalaram o Vaticano
http://veja.abril.com.br/blog/acervo-digital/religiao/igreja-catolica-escandalos-que-abalaram-o-vaticano/Descobri que houve mais comentários, entre eles o do meu "opositor", o Malkel Ronqui, o católico radical que nunca vira "escândalos financeiros na Igreja Católica". Sim, respondi a ele, postando mais um comentário. Reproduzo, abaixo, os comentários adicionados desde minha incursão anterior à página da Veja em questão. Incluo o terceiro comentário da Mari, para pegarmos o fio da meada:
A igreja católica passou e passa por inúmeros problemas, e nenhuma outra instituição religiosa é perfeita. SÓ DEUS É.
Quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
Que Deus tenha misericórdia de nós humanos, mas principalmente de quem acredita ser tão perfeito a ponto de julgar e cuidar dos outros.
O Problema é que é difícil acreditar em livros cujo autores são contra a fé católica… é a mesma coisa que pedir para um vascaino escrever um livro do flamengo, a diferença é que a rivalidade entre os homens e a igreja entre muitos, é muito maior.
Dizer que o papa foi assassinado é fácil, qualquer um pode escrever, assim como você também escreveu… E se caso tenha sido assassinado, que o assassino pague por tal delito…
Eu defendo a instituição Sim, defendo a Igreja Sim. E como temos muitos fieis em nossa igreja cerca de 1bilhão no mundo, entre eles há pessoas de boa e de má intenção, a igreja não pode de maneira alguma responder por todos!
Somos uma instituição religiosa com mais de 2mil anos, muito significantes na história, afinal, se você é formada em alguma coisa, tens que dar graças a Deus que nós católicos criamos as universidades… Ah! voce tem a biblia em casa? Opá, a alguns anos atraz, muitos católicos morreram para guardar a palavra de Deus a biblia, muitos dos nossos Santos, foram mortos, porque guardavam a palavra de Deus…
O que não admito, de maneira alguma, é pessoas que se baseiam em obras livros.. que maltratam e acabam com a igreja…
…
Ele não é capaz de admitir pes-so-as.
O que gente inteligente e que cresceu em humanidade faz é bem diferente: discutir ideias, aceitar fatos, investigar com o fim de saber - seja o que for que resulte da investigação.
Acreditar simplesmente, e defender uns, atacando outros - é isso o que RONQUI faz. “Eu defendo a Igreja sim e…não acredito em livros cujos autores são contra a fé católica”. Ele nada sabe sobre a história da Igreja que defende e nada sabe sobre David Yallop - mas atira contra ele cega e afoitamente.
Ronqui não quer saber nada sobre mim - ele já “deduziu tudo” e não está disposto a rever nada. Isso é marcante na “fé católica”. Mas, para os demais, vou dizer que, inicialmente, estudei psicologia, todas os aspectos associados ao que a maioria chama de fé, para entender o comportamento intolerante, característico de emperramento no processo irremediavelmente frustrado de desenvolvimento do ser.
Eu estava enganada numa de minhas principais premissas: pressupunha ser possível reverter a intolerância. Em termos mais simples, acreditava ser possível curar a intolerância.
Anos mais tarde, minha pesquisa e minha própria história me mostraram cabalmente que eu estava errada. É praticamente impossível reverter tal comportamento. Consegui explicar o porquê disso. Mas não levar à mudança, o que era minha grande motivação.
Ronqui, eu não sou contra nada. E nem defendo instituições, pessoas. Eu penso. Eu vejo com uma abertura (”openess”) que o teste psicológico mostrou ser, em mim, muito maior do que a da maioria. Eu aprendo. E sofro. Mas sempre pedi a Ele que me desse lucidez, custasse isso o que custasse. E Ele tem me atendido.
Eu aprendi que os raros tolerantes são capazes de chamar você, Ronqui, para um almoço em qualquer domingo do ano. Vão com satisfação a qualquer festividade, estejam lá os grupos religiosos que forem. São capazes de acolher qualquer pessoa. De ouvi-las.
Mas têm, em troca, uma rajada de cuspe sem sentido - e “apenas” isso, quando não há oportunidade de serem mais… “fervorosos”.
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Está aguardando moderação... Acompanhemos. Talvez Ronqui volte, com mais "cuspe sem sentido" ainda.
Com a razão no comando, percebemos que é valioso o depoimento de Ronqui - além dos demais -, para fins de pesquisa.
A propósito, era pesquisa o que eu fazia quando acabei "esbarrando" no comentário de El Angel e com a resposta de Ronqui àquele. Eu procurava duas matérias publicadas na Veja, em 2003. Não encontrei um delas, um editorial. Na próxima postagem, vou reproduzir a matéria recuperada e a resposta que eu, há tantos anos, sem querer, recebi, quando enviei meu comentário a tal matéria a algumas pessoas, por email.
Um dos endereços de email estava na memória do computador e meu comentário acabou indo para outros, além da minha intenção. Vocês constatarão que Ronqui, pelo menos na página da Veja, é comparável a uma flor diante da fúria da resposta anônima que eu recebi ao meu comentário de anos atrás.