Monday, April 5, 2010

Veja sem censura agora - Ronqui volta cheio de... fé?

Voltei, há pouco, a entrar naquele página da Veja, de que já praticamente me esquecia. Achava que não haveria mais comentários, dada a distância da data da reportagem que precede os comentários que estivemos seguindo aqui, entre eles três da "Mari".

Igreja Católica: escândalos que abalaram o Vaticano

http://veja.abril.com.br/blog/acervo-digital/religiao/igreja-catolica-escandalos-que-abalaram-o-vaticano/

Descobri que houve mais comentários, entre eles o do meu "opositor", o Malkel Ronqui, o católico radical que nunca vira "escândalos financeiros na Igreja Católica". Sim, respondi a ele, postando mais um comentário. Reproduzo, abaixo, os comentários adicionados desde minha incursão anterior à página da Veja em questão. Incluo o terceiro comentário da Mari, para pegarmos o fio da meada:


  1. mari disse:
    UAU! Obrigada por voltarem atrás!! E quão movimentada ficou -justamente depois de meus comentários - uma página que estava “devagar quase parando”… Notei que houve atraso: na segunda-feira, 22, nem o comentário de Karen (datada de 19.03) estava no ar. Vou levar essa boa nova aos demais espaços da internet, no qual registrara o sumiço de meus comentários. Abracinhos.


  2. elisa disse:
    o que muitos estão querendo é só condenar e atacar a igreja catolica e o celibato dos padres o que ao meu ver não tem nada haver com estas sujeira todas se fosse asim não existira pais , tios, professores , politicos ,padratos e pessoas muito bem “casados” pedófilos o que precisa mesmo é a condenação para os pedoflos indiferente a nacionalida, religião,raça ou cor , porque infelismente eles estão em todos os lugares.


  3. Samira Dutra disse:
    Só Deus é perfeito. Padres são humanos e todos nós erramos, hipócritas somos quando julgamos os outros. Problemas todos temos e erros TODOS COMETEMOS, mas em Deus temos que nos refugiar.
    A igreja católica passou e passa por inúmeros problemas, e nenhuma outra instituição religiosa é perfeita. SÓ DEUS É.
    Quem nunca pecou que atire a primeira pedra.
    Que Deus tenha misericórdia de nós humanos, mas principalmente de quem acredita ser tão perfeito a ponto de julgar e cuidar dos outros.


  4. Maikel Ronqui disse:
    UAU Mari!
    O Problema é que é difícil acreditar em livros cujo autores são contra a fé católica… é a mesma coisa que pedir para um vascaino escrever um livro do flamengo, a diferença é que a rivalidade entre os homens e a igreja entre muitos, é muito maior.
    Dizer que o papa foi assassinado é fácil, qualquer um pode escrever, assim como você também escreveu… E se caso tenha sido assassinado, que o assassino pague por tal delito…
    Eu defendo a instituição Sim, defendo a Igreja Sim. E como temos muitos fieis em nossa igreja cerca de 1bilhão no mundo, entre eles há pessoas de boa e de má intenção, a igreja não pode de maneira alguma responder por todos!
    Somos uma instituição religiosa com mais de 2mil anos, muito significantes na história, afinal, se você é formada em alguma coisa, tens que dar graças a Deus que nós católicos criamos as universidades… Ah! voce tem a biblia em casa? Opá, a alguns anos atraz, muitos católicos morreram para guardar a palavra de Deus a biblia, muitos dos nossos Santos, foram mortos, porque guardavam a palavra de Deus…
    O que não admito, de maneira alguma, é pessoas que se baseiam em obras livros.. que maltratam e acabam com a igreja…



  5. mari disse:
    O seu comentário está aguardando moderação.
    O pior produto do cristianismo - catolicismo virou cristianismo também - é a intolerância. Malkel RONQUI voltou a esse espaço para ilustrar isso. Ele encerra sua mais recente mensagem assm: “não admito… pessoas que se baseiam em obras, livros…”
    Ele não é capaz de admitir pes-so-as.
    O que gente inteligente e que cresceu em humanidade faz é bem diferente: discutir ideias, aceitar fatos, investigar com o fim de saber - seja o que for que resulte da investigação.
    Acreditar simplesmente, e defender uns, atacando outros - é isso o que RONQUI faz. “Eu defendo a Igreja sim e…não acredito em livros cujos autores são contra a fé católica”. Ele nada sabe sobre a história da Igreja que defende e nada sabe sobre David Yallop - mas atira contra ele cega e afoitamente.
    Ronqui não quer saber nada sobre mim - ele já “deduziu tudo” e não está disposto a rever nada. Isso é marcante na “fé católica”. Mas, para os demais, vou dizer que, inicialmente, estudei psicologia, todas os aspectos associados ao que a maioria chama de fé, para entender o comportamento intolerante, característico de emperramento no processo irremediavelmente frustrado de desenvolvimento do ser.
    Eu estava enganada numa de minhas principais premissas: pressupunha ser possível reverter a intolerância. Em termos mais simples, acreditava ser possível curar a intolerância.
    Anos mais tarde, minha pesquisa e minha própria história me mostraram cabalmente que eu estava errada. É praticamente impossível reverter tal comportamento. Consegui explicar o porquê disso. Mas não levar à mudança, o que era minha grande motivação.
    Ronqui, eu não sou contra nada. E nem defendo instituições, pessoas. Eu penso. Eu vejo com uma abertura (”openess”) que o teste psicológico mostrou ser, em mim, muito maior do que a da maioria. Eu aprendo. E sofro. Mas sempre pedi a Ele que me desse lucidez, custasse isso o que custasse. E Ele tem me atendido.
    Eu aprendi que os raros tolerantes são capazes de chamar você, Ronqui, para um almoço em qualquer domingo do ano. Vão com satisfação a qualquer festividade, estejam lá os grupos religiosos que forem. São capazes de acolher qualquer pessoa. De ouvi-las.
    Mas têm, em troca, uma rajada de cuspe sem sentido - e “apenas” isso, quando não há oportunidade de serem mais… “fervorosos”.

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    Está aguardando moderação... Acompanhemos. Talvez Ronqui volte, com mais "cuspe sem sentido" ainda.
    Com a razão no comando, percebemos que é valioso o depoimento de Ronqui - além dos demais -, para fins de pesquisa.
    A propósito, era pesquisa o que eu fazia quando acabei "esbarrando" no comentário de El Angel e com a resposta de Ronqui àquele. Eu procurava duas matérias publicadas na Veja, em 2003. Não encontrei um delas, um editorial. Na próxima postagem, vou reproduzir a matéria recuperada e a resposta que eu, há tantos anos, sem querer, recebi, quando enviei meu comentário a tal matéria a algumas pessoas, por email.
    Um dos endereços de email estava na memória do computador e meu comentário acabou indo para outros, além da minha intenção. Vocês constatarão que Ronqui, pelo menos na página da Veja, é comparável a uma flor diante da fúria da resposta anônima que eu recebi ao meu comentário de anos atrás.

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