Wednesday, December 2, 2009

Pão de Açúcar - balança com visor ocultado dos consumidores

Pão de Açúcar. Shopping I G U A T E M I.

As balanças são de alto design. Só esta loja tem. São grandes, sólidas, têm um mostrador, "visor",  generoso nas dimensões. Como nas balanças em geral, com uso semelhante, o visor compõe o equipamento de tal modo que o consumidor pode ver o que é registrado: peso, preço, tara - o quantum de peso relativo à embalagem que, por lei, tem de ser abatido do peso total.

Há um bom tempo, evito o Pão de Açúcar, e mesmo todas as lojas do grupo, o que inclui a loja mais arrojada, no Shopping Iguatemi, na Av. Brigadeiro Faria Lima. Contudo, como têm horário de funcionamento estendido e estão em toda a parte... acabo entrando para comprar uma coisinha ou outra, quando a fome bate sem eu estar preparada, com algo para beliscar na bolsa.

Nas últimas semanas, precisamente na loja do Iguatemi, constatara que os funcionários da padaria não pesavam os produtos - na presença do consumidor - abatendo o peso da embalagem, a tara. E constatara, também, que os consumidores que me viram apontar isso não estavam nem aí.

Sim, eu reclamei: "Por favor, ponha a tara". Um dos funcionários, certa vez, chegou a dizer: "Aqui não tem tara". Foi preciso chamar o chefe dos caixas, um mestiço que já me marcou faz tempo, justamente porque aponto os problemas. E não são poucos. E a disposição desse supervisor para solucioná-los não é nenhuma.

Também na padaria da mesma loja, no mesmo período, por três vezes o pão de passas marcava, na vitrine, um preço e, na balança, quando o funcionário digitava o "código do produto", valia outro, dois reais por quilo a mais. (R$ 15,99 versus 13,99). Foram três reclamações, claro, sempre combinadas com outra: a do não-registro da tara. Quanto à divergência de preço, o funcionário declarou que "o preço da vitrine (o menor) está errado. A senhora vai levar com este preço mesmo (o maior)"? Uma cópia do código do consumidor está sempre lá... em algum lugar do balcão "mais!" da loja.  Mas não é aplicado na própria loja!
Só com muito desgaste, consigo sair com o pão, pelo preço mostrado na vitrine, e com a tara devidamente considerada.

Cerca de uma semana mais tarde... que surpresa! O "lugar de gente feliz" resolveu a questão! O visor das balanças foi virado para o outro lado! E, para isso, foi preciso mandar a balança para a serralheria.
O visor não é "móvel", não!
Visor para o outro lado? Sim, voltado para o funcionário, e não para o consumidor. O CONSUMIDOR AGORA NÃO TEM COMO VER O PREÇO QUE É REGISTRADO AO SE PESAR O PRODUTO, TAMPOUCO PODE VER SE A TARA FOI CONSIDERADA.

A ETIQUETA, QUE É APOSTA NA EMBALAGEM APÓS A PESAGEM, TRAZ TODAS ESSAS INFORMAÇÕES. MAS... TUDO É "MIUDINHO" E A MAIORIA DAS PESSOAS AGE PELO "AUTOMÁTICO" - QUE NESSE CASO, AS LEVA A COLOCAR LOGO SEJA-O-QUE-FOR NO CARRINHO E DEIXAR A FILA ANDAR.

ISTO É O FIM DA DA SORDIDEZ DOS MONOPOLISTAS; DOS QUE DOMINAM O MERCADO - DOMINAM DESSE JEITO.

Ainda não fiz denúncia formal por falta de tempo. E por causa de algum desânimo diante do descaso da maioria dos consumidores e de respostas absurdas que já recebi da PROCON, contrárias ao consumidor que, claro, com seu descaso favorece a chocante - para mim - conduta da direção daquela cadeia varejista..

ACRESCENTADO EM 19/12/09 - Retornei ao local há dias e constatei nova alteração: a balança estava com o visor como deve ser - voltado para o cliente. E também percebi que os suportes que prendem o tal mostrador à base da balança não são tão difíceis de remover, afinal.

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