Friday, December 25, 2009

NATAL - PRESENTE DE GREGO? AQUI VAI O PAI-NOSSO - ORIGINAL ARAMAICO

THE ARAMAIC PRAYER OF JESUS

(The Lord's Prayer)


Em inglês??

Não reclame.
O título em inglês acima é para chamar sua atenção justamente para isto: outra pessoa, mencionada no início do trecho em inglês, abaixo, traduziu do aramaico para o inglês. Eu só fiz a versão em português, a partir daquela em inglês.

Dan Brown, em O Símbolo Perdido, também alude a distorções no Pai-nosso. Você está mesmo lendo o livro com atenção ao que mais importa? [trecho adicionado em 29/12/2009]

Esta postagem continua nesta ordem:

1) Minha tradução para o português.
2) Meu comentário diante da diferença entre o pai-nosso em aramaico e o pai-nosso católico.
3) A tradução para o inglês, a partir do aramaico, feita por outra pessoa.


O PAI-NOSSO
a partir da versão em aramaico

Pai-Mãe do Cosmo,
dirija sua luz dentro de nós – faça-a útil
crie seu reino de unidade agora.

Seu desejo então age com o nosso,
como em toda luz,
portanto, em todas as formas.

Dê a nós o que precisamos a cada dia, em pão e em insight:
afrouxe os laços de erros que nos amarram,
assim como nós cessamos de controlar os grilhões de
culpa que condenam os outros.

Não deixe que coisas superficiais nos iludam,
mas nos liberte do que nos impede de avançar.

De vós nasce toda a vontade que reina,
(nascem) o poder e a vida produtiva,
(nasce) a canção que tudo embeleza,
e que, ao longo dos tempos, se renova.

Afirmo isso com todo o meu ser.


THE ARAMAIC PRAYER OF JESUS


Versão em inglês, extraída de http://essenes.net/aramaiclordsprayer.html
[traduzida do aramaico por Saadi Neil Douglas-Klots, da
Ordem Sufi do Oeste]

O, Birther of the Cosmos, focus your light within us -- make it useful


Create your reign of unity now


Your one desire then acts with ours,


As in all light,


So in all forms,


Grant us what we need each day in bread and insight:


Loose the cords of mistakes binding us,


As we release the strands we hold of other's guilt.


Don't let surface things delude us,


But free us from what holds us back.


From you is born all ruling will,


The power and the life to do,


The song that beautifies all,


From age to age it renews.


I affirm this with my whole being.


Meu comentário

Diante de um Pai-Nosso em aramaico,
não poderiam mesmo esperar alguma semelhança
com a oração conhecida pela maioria de nós, aqueles
um pouco instruídos fora do catolicismo. A oração
originalmente em aramaico começa por
pedir que a luz Dele em nós se torne útil, o que é
incompatível com um pecador.

A versão católica bem reflete um público pecador irremediável, identificado com a caricatura de "Paulo" (perdoai as nossas ofensas), um rebanho amedrontado (livrai-nos do mal) e sempre à mercê do contexto (não nos deixei cair em tentação).

Assim, resta clamar que a vontade de Deus
venha até a terra, sem que nada se possa fazer em prol
disso (ou, quem sabe, contra isso). Afinal, a versão
católica é mais um instrumento para promover
obediência cega a um Máximo Governante, estando sua forma atual moldada em função disso e do público propenso a tal obediência.

Se você não é mais pecador, não mais precisa de Deus;
 você confia em você mesmo(a) , não irá mais confiar
em Deus. (e então, para que obedecer a um
imperador-papa?)
Ouvi isso outro dia, de um padre vinculado à Opus Dei,
naquela rica paróquia...pois.

Apesar de tanta Inquisição, com
nomes variados, humanos capazes
de perceber a artimanha e o erro intrínseco nas
palavras acima vivem hoje.

Certos padres não queriam que tais
pessoas existissem, justamente porque tudo parece ótimo,
correto, perfeito, até que alguém aparece com uma
alternativa.

Por fim, prevalece o elementar:
praticamente qualquer outra coisa tende a parecer mais
fácil de ser associada a um ser iluminado do que o
Pai-Nosso católico que, de uma versão anterior,
eliminou o “por nós”, que constava após “Seja feita a Vossa vontade”.

Foi graças à canção que tudo embeleza – um
elemento da oração original – que até mesmo o
Pai-Nosso católico chegou a entoar a Luz, em missas de
domingo de que, durante anos, participei, quando então
vozes tão dissonantes se uniam pela Vontade...
para a fúria do Dogma.

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