Thursday, July 10, 2014

EXPLICANDO O VEXAME NA SEMIFINAL

O que foi que houve? O que foi aquilo?

Enfim, chega de questionamento idiota!

Eis a explicação: o "pior vexame da história do futebol" é uma vingança. É o troco pelo igualmente portentoso vexame que o delegado Fabio Barucke fez um parceiro da Fifa sofrer, justamente... no dia 7, véspera do jogo esmaga-pentacampeão.

Imagine que você fosse o diretor da empresa que detém a exclusividade de vender ingressos VIPs  da Copa. Aí, você é preso - e com galardia. Ou seja, não é abordado discretamente, mas a polícia, como nas séries de TV - bate do "nada" no seu quarto de hotel - e logo em que hotel! No Copacabana Palace.

Que vexame, cara! Sente só! Você sendo arrastado pela polícia, diante dos maiores bacanas do mundo, hospedados, naquele instante, no Brasil.

Claro, você acaba saindo das garras da polícia. após fiança - e, no caso, depois de dez horas detido.
Mas está mesmo encrencado. Aquele delegado da Polícia Federal - Fabio Barucke - exige que você entregue seu passaporte, e diz que você será indiciado. (E será mesmo.)

O seu vexame continua, poucas horas antes do jogo Brasil x Alemanha. Você tem de voltar ao Copacabana Palace e pegar seu passaporte para cumprir a exigência da polícia.

E você acreditou? Na vitória?
Lamento.

Uma derrota normal seria triste, mas assimilável. Uma "goleada relâmpago" (como escreveu outro jornalista) de 7 a 1 - a pior da história - é mesmo para gerar porquês.

O diretor é Raymond  Whelar. Sua empresa, a Match, tem contrato com a Fifa, para a tal venda exclusiva de ingressos. Não é coisa para uma empresinha qualquer, de qualquer um, não é, mané?

Pois então, foi isto: o "zé ninguém" Whelar foi arrancado pela equipe de Barucke de seu "quartinho" no "discreto" Copacabana Palace. Deu no que deu.

A polícia federal, ainda por cima, batizou essa operação de... Jules Rimet! O que tem a ver? Ah, busque no Google! É muita falta de leitura de jornal!

E, sim, Raymond (ou Ray) Whelar teve sua imagem estampada nos jornais. Mas nada, nadinha, na primeira página, para não deixar dica do nexo, da ligação, entre o caso policial e o Vexame em Casa. Tática costumeira dos jornais... que persiste na era das redes.

Redes barulhentas, arrogantes, que pouco, ou nada mesmo, pescam do que importa.

Taí, sofredores do País! A grande explicação.
Tudo indica: no sábado, vamos ver o Vexame parte 2.

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