O que os vídeos não mostrarão - e nem mesmo os presentes repararam. Gestos do jornalista-mediador me levam a duvidar de dados mostrados por professor.
O primeiro dia do Fórum Sustentabilidade, realizado pelo jornal Folha de S.Paulo, não mereceria uma postagem aqui... Ando mesmo tão seletiva, que poucas têm sido as publicações neste blog.
O que me leva a escrever sobre o evento que teve seu primeiro dia hoje é algo tão sutil que só eu é que deve ter notado o lance.
Marcelo Leite, jornalista da Folha, saiu hoje do MIS ouvindo declarações enfáticas do prof. José Goldemberg, vociferadas bem junto às orelhas.
Leite ainda ali mostrava-se o comedimento e a compenetração em pessoa. Ao observar isso, me perguntei se o professor estaria se defendendo em relação a algum comentário de Leite acerca de Belo Monte, feito de forma reservada, após o término do encontro público.
Belo Monte foi um inesperado ponto de interseção entre Leite e Goldemberg; Leite realizou uma reportagem destacável sobre o mega projeto - desde o final de 2013, pelo menos, o jornalista andou por Altamira e, em janeiro, acessei um farto material multimídia sobre o assunto, assinado por ele. Já o falante cientista da USP mostrou, na última sessão de palestras de hoje, uns números sobre, precisamente, Belo Monte. Coisa pouca: número de beneficiários e número (bem menor) de atingidos.
Foi justamente aí que captei o que denominei, no início deste texto, de "tão sutil". Quando Goldemberg mostrou aqueles números sobre Belo Monte, Leite moveu a cabeça para os lados - um quase imperceptível 'não'; Leite manteve sua impecável postura e só mesmo outro bom observador além de mim terá também percebido tal reação muito discreta. Leite discordava daquelas estatísticas. Importante? Sem dúvida. Registrado? Só aqui.
Outra reação não verbal se seguiu, mais longa; mas quem não captou o lance do início, também não "leu" isto: Leite cruza os braços. E permanece de braços cruzados enquanto o slide com os tais números ainda era comentado por Goldemberg. Leite não deve ter notado que cruzara os braços. Não era para fazer isso no palco, de modo algum. Não era elegante, o que ele foi durante todo o tempo - exceto naqueles instantes. Culpa de Goldemberg.
Além de termos motivos para duvidar daqueles números, dada a reação de Leite, também levo você, leitor, a se perguntar: Que gestos, que reações não verbais adoto - provavelmente de modo automático -, quando algo me provoca, mas não posso expressar isso abertamente? Abaixo e coço a cabeça? Esfrego os olhos? Ou cruzo os braços, como Leite?
Essa questão tem a ver com sustentabilidade. Ah! Você não concordou com isso! Que gestos fez, sem nem se dar conta deles?
Much of the discourse all around is power-oriented. Our texts, rather, will be appreciated by those brave enough to leave the good life of obedience in order to grow and take risks for the benefit of a multitude of others. Welcome! PORTUGUÊS acesse "apresentação do blog" abaixo
Monday, June 2, 2014
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'-ERS' FELLOWS: LOVERS OF IDEAS; EXPLORERS OF THE SUBLE; THINKERS AND WRITERS OF INEXHAUSTIBLE PASSION. ULTIMATELY MINDERS OF FREEDOM.
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