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Autoridades em educação, do Rio de Janeiro e de São Paulo, admitiram a 'tragédia' que é a educação no Brasil diante de especialista da Harvard University, em recente evento na Fundação Fernando Henrique Cardoso.
Vivemos às voltas com os resultados tenebrosos do Pisa. E de outros levantamentos. Ainda assim, tudo parece distante. Algo como um índice de mortes em uma guerra do outro lado do mundo.
Então, a segunda mulher mais poderosa do Brasil toma o microfone para propiciar a vívida noção do que implica não ser devidamente... qualificado.
No encontro internacional sobre energia promovido, mais uma vez, pela FIESP, nos dois últimos dias (06 e 07), aprendemos como o mercado de gás natural brasileiro apresenta características dificilmente encontradas alhures. E assim é quando examinamos o papel da nossa escola. Os que passam por ela - um número crescente, alardeia-se - passam quase incólumes. Ninguém é reprovado. Então, tem-se mais esta peculiaridade nacional: a presidente da Petrobrás fala um Português terrível. E mostrou não saber pronunciar uma palavra elementar em inglês.
Eis as mancadas de Maria das Graças Foster, em discurso proferido na tarde de 07.8 (horas atrás), diante de cerca de mil pessoas, no hotel Unique, em evento da Fiesp:
... operamos sobre as regras...
... está sobre a gestão desse coordenador...
... o risco é implícito, é do negócio...
...um milhão de dólar...
... competividade... (dito mais de meia dúzia de vezes)
... são grupados...
... statistical review (pronúncia da segunda palavra com r de rito)
Deixamos de listar outros delitos menos graves. Um única vez, ouvi 'competitividade'. O correto saiu por descuido.
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