Saturday, August 6, 2011

leitura OBRIGATÓRIA - revista Vida Simples matéria de capa

Selecionamos trechos do artigo

Crenças em xeque:

as ideias nas quais você aposta as suas fichas valem mesmo a pena?

de Liane Alve Fotos Gustavo Arrais


Eu gosto muito das minhas ideias, tanto quanto acredito que você deva apreciar e defender as suas. Elas são como uma espiga de milho colocada na frente de um burrinho que o faz andar para a frente.

Somos movidos por aquilo que acreditamos, ainda mais quando o pensamento se casa com a emoção. O problema é que as ideias... podem ser benditas e geradoras de benefícios para todos ou, então, prejudiciais e perigosas, capazes de fazer mal não só a nós mesmos como também a outras pessoas. E nem sempre estamos conscientes de a que partido elas pertencem. Nem sempre a gente acerta. Ou você vai me dizer que nunca se arrependeu de suas próprias conclusões a respeito de determinado assunto? Ou que nunca prejudicou ninguém, mesmo sem querer, a partir do que pensava ser o correto?

Podemos pagar um preço alto por nossos conceitos e apreciações.

O budismo fala de três fontes de sofrimento, e uma delas é nossa própria ignorância. Isto é, o que pensamos que é muitas vezes não é.

A maioria de nossas ideias, a imensa maioria mesmo, não resiste a uma simples análise de lógica.

Nossas escolhas frequentemente são baseadas em conceitos frágeis, capengas, destituídos de sentido ou realidade. Mesmo assim, costumamos abraçá-los como verdades únicas e absolutas, os embalamos como nossos próprios filhos e muitas vezes os defendemos até a morte - ou pelo menos até a próxima discussão de bar.

"O ego gosta muito das ideias: se eu penso, logo existo, é o que Descartes costumava dizer. Por isso temos essa necessidade de agarrar nossos conceitos e crenças com unhas e dentes: o ego precisa se assegurar de que existe e de que é extraordinariamente importante",

diz com bom humor, e não sem uma pitadinha de ironia, o mestre budista Chögyam Trungpa.

Questionar os modelos que nos inspiram é uma providência de base.

A inteligência reflexiva precisa andar ao lado das crenças. Não só num primeiro momento, mas sempre.

"É preciso uma mobilização muito grande, de corpo, mente e espírito para mudar uma crença, especialmente se ela for muito arraigada", diz a psicóloga Sandra Taiar.

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os grifos (destaques no texto) são nossos

introduzimos quebras de parágrafos, para encurtar os muito longos, para ajudar a maioria, que tem "brigas" com a leitura

Vida Simples Edição 108 - 08/2011 Capa: Desafie suas crenças

http://vidasimples.abril.com.br/edicoes/108/grandes_temas/crencas-xeque-635169.shtml

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