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Tuesday, August 30, 2011
AGORA NA REITORIA DA USP - segurança constrange e é só incompetência
Acabo de ser alvo de tratamento constranger na reitoria da USP.
Constatei a diferença do tom do segurança que estava na área do balcão, ao lado de duas recepcionistas. Mesmo tendo eu me dirigido a elas, ele logo interrompeu e usou o tom de um militar para disparar: "O evento já terminou, já terminou".
Não foi isso o que a recepcionista dissera. O evento, sim, já começara. Com a intervenção do segurança, e como eu continuava a me dirigir a ele, ela, olhando para fora, hesita: "As pessoas estão começando a sair". Não vi ninguém saindo então.
Diante disso, perguntou: "Posso ir até lá"?
Então o mesmo segurança que disparara que o evento tinha terminado, diz que vai verificar se a cerimônia ainda está em andamento. Continua a falar com rispidez.
Apresentara minha carteira da USP como aluna de pós-graduação da FFLCH, junto com cópia do RG. Meu curso já terminou, mas claro que ter sido aluna de pós da universidade, pensava, é uma informação relevante para seguranças minimante inteligentes.
Não era o caso.
Chegou um segundo segurança. Pega minha carteira USP. "A senhora tem convite"? "Não", respondi. Ele me devolve a carteira. Depois de eu ter guardado tudo, ele pede o documento de novo, para anotar meu nome. Ele rejeita o RG, só quer a carteira da USP. O evento, portanto, não terminara.
Ele escreve meu nome, com dificuldade e em letra de forma, desenho primitivo, muito rente ao topo de um pedaço de papel em branco e grande o bastante para se escrever uma carta pessoal.
Ele, por fim, diz que está tentando verificar se posso entrar.
Após mais alguns minutos, ele indaga: "A senhora está acompanhada?" Conto até dois. "E eu tenho de estar acompanhada?"
É. Imagino que no lugar onde ele nasceu e/ou ganhou altura, mulheres não chegam sozinhas a lugar nenhum, exceto a padaria e o açougue.
Diante de minha reação, ele titubeia e pergunta; "A senhora tem convite?" Isso mesmo. Não há erro meu. Ele volta a fazer essa pergunta. Prendo a respiração. E nada digo. Ele não resolve nada.
Chega um homem e é então que constato a diferença de tratamento. O segurança que fora ríspido assim que cheguei, fala fino, fininho agora - fala com o recém-chegado. Acho isso tão curioso que comento com o homem (que não, eu não conhecia): "É interesse ver como eles tratam diferente - uma mulher sozinha é repudiada". O homem é simpático e ouvir, de novo, o segurança agora com voz melodiosa me fez rir.
O gordo, o segundo segurança, diz, pelo aparelho: "A carteira dela é velha". Explico: 2009 enseja um "velha". Bem, falta-lhes vocabulário e a má vontade é total. Se a cerimônia estava perto do fim, eles tudo faziam para que ela terminasse e depois me mandar para a rua.
E assim foi. O gordo diz: "Vou acompanhar a senhora até lá". Pensei: Tenho de ser escoltada? Pois. Vi umas três ou quatro pessoas saírem apenas. Certamente, havia bem mais do que isso.
Sou recebida por uma mulher sem identificação. No meio em que cresci - no Rio de Janeiro - e, bem sabemos, em muitos outros, não se dispara logo "qual é o seu nome", não socialmente. Depois de um quebra-gelo, se a empatia se der, então as pessoas naturalmente se apresentam.
Escoltada por ele, o segurança não me deixou ir ao banheiro. Aproveitaria para colocar o salto alto. Saíra de um seminário na própria universidade e caminhara até a Reitoria.
A mulher, apesar de eu estar com o segurança perto demais de mim, como se ele temesse cada pequeno gesto que eu fizesse, pergunta meu nome. Ora! Como certas pessoas se divertem de forma estranha, não?
Ainda com o quase melhor de minha simpatia, digo meu nome. E então ela diz que a cerimônia terminou. "Hum... Já terminou?". A conclusão inevitável é que fui levada até lá para ver que ainda corria uma bonita confraternização e ser impedida de participar.
"Que horas são agora?", pergunto dando, espero, a entender de que iria confrontar informações mais tarde. A mulher responde: "Seis e quinze, não, vinte". Olho para o relógio na parede: "Aquele ali é que está certo: são cinco para as seis".
Ela estremece. Peço para ir ao banheiro. Ela parece nervosa e estende o braço de forma rude, apontando para a direção de onde eu viera, escoltada. Durante tudo isso, o segurança gordo (não, ele não se acha gordo, mas, para mim, aquilo é gordo), grisalho, que me disse se chamar Anderson quando eu pedi a informação, ficou constrangedoramente próximo de mim. Olhava para meus pés. E fazia questão de "marcar" que estava olhando.
Diante do gesto desajeitado e do nervosismo da mulher, dei-lhe às costas. A mulher diz algo que não entendo e, estranhamento, o segurança ficou parado. "Sim?", volto-me de novo para a mulher. Ainda com riso nervoso, ela dispara: "Não, nada. O evento acabou".
Então, o gordo faz questão de, pelo aparelho, dizer de modo que eu possa ouvir: "Não tinha visto que ela estava de chinelo".
Eu digo: "Estou sendo tratada como se fosse o líder do AL Qaeda. O bom é que agora há a internet". Ele debocha, não dando a mínima. Talvez não tenha entendido nada, não saiba o que é Al Qaeda, menos ainda "líder". Ele não me leva ao banheiro. Há agora outros seguranças na portaria, que me acompanham sem piscar e prontamente abrem o portinhola mal me aproximo dela.
"Eu ia colocar o salto alto no banheiro. Você já andou de saldo alto nas calçadas da USP? Eu caio até com este, que não é chinelo, é uma rasteirinha. E, afinal, para você não é isso o que importa, né?"
Ele é pura cara de desdém.
Pego minha caderneta de notas. "Você não vai me dizer seu nome, não é?" Com a cabeça baixa, ele dispara: "Anderson". Ele permaneceu no outro lado da portinhola, como se houvesse o enorme risco de eu entrar.
"E o banheiro?" Outro segurança, junto às catracas, retruca: "Aqui não é permitido.É controlado".
Gente, o que "controlado" quer dizer? Eles já não tinham me identificado?
Eu, na frente dele, escrevo enquanto falo: "Segurança não me deixou ir ao banheiro".
Apontando para a rua, ele acha muito normal me indicar um suposto banheiro lá fora, em algum lugar.
Completo minhas anotações. E saio. Não vi nome da empresa de segurança no uniforme. Claro, isso agora vai virar "moda". Seguranças anônimos.
Não vou deixar passar mais nenhuma ocorrência como esta. Nem que eu tenha de abrir um processo - ou mais - todos os dias. E viver escrevendo sobre isso.
Você, leitor, (escrevo para o meu blog, não apenas para esse jornal) acha que eles "estavam trabalhando, fazendo o trabalho deles"? Ora, se o papel deles é dar evidência de incompetência, além de assediar toda mulher que aparece sozinha, você tem razão.
Vou repassar o "filme" e, estou certa, você mudará de opinião:
1. O tom de voz de prisão, com interrupção de conversa que não era com ele.
As recepcionistas estão ali para quê? Se os seguranças fazem tudo, então, corte gastos!
Ele não age assim com todos: cosstatei que o faz com mulheres sozinhas e "sem poder".
2. Além disso, ele voltaria atrás; ligou para verificar o andamento do evento. Ficou evidente que ele não sabia se o evento tinha terminado ou não. Ele agiu por impulsiva e preconceituosamente. Não tinha me perguntado nada, não tinha me identificado. Não tinha sequer visto meus "chinelos". Trabalha o mínimo. "Não entra" e pronto.
4. Pegou os documentos. Devolveu. Pediu de novo. Perguntou duas vezes, em momentos descritos acima, se eu tinha convite. Não estava sendo lógico, objetivo. Quando eu, já na primeira vez, disse que não tinha convite, porque ele não me comunicou cortesmente, sem chilique de araponga incompetente, que era preciso um convite?
5. Se eu era tão "perigosa" e "sem convite" - e, ainda por cima, de "chinelo" - por que o segurança continuou a me escoltar até a área do evento?
Por que ele quis "desfilar" comigo daquela maneira? Ah! Agora você percebe que isso não é comportamento sequer sensato, menos ainda competente.
6. Detalhe importante - que você, leitor, quase certamente deixou "passar batido": a falta de destreza do segurança com a escrita; o uso espacial do papel, tudo isso revela o quanto ele é, de fato, analfabeto.
7. Por que fui impedida que ir ao banheiro? Bem, agora não resta mais dúvida de que era tudo pura "diversão" deles: a, para mim, mais do identificada sede de, no mínimo, constranger as mulheres, porque, no tacanho mundo deles, só há os senhores doutores, a quem se dirigem sequiosos.
8. Mais: por que aquela mulher demonstrou estar sob pressão? Por que fui levada até ela para ouvir que a cerimônia tinha acabado?
É. Concluo, Fui usada para justificar o ridículo, acintoso e incompetente "aparato" de segurança. Sim, eles vão me usar para ter algo para rechear o relatório deles e valorizar o que é uma m...
Uma mulher de chinelo, com carteira velha da USP e sem convite... Mas, e daí? Vão inventar algo mais. Se não, vão completar com o quê? Que eu queria participar da cerimônia? Qual o mal nisso? E, de novo, por que, diante de minhas condições "terríveis", eu tive de entrar escoltada? Por que simplesmente não resolveram tudo em um minuto: "Boa tarde! A entrada é condicionada à apresentação de convite". E, mais profissional ainda, poderia ser acrescentado: "Aqui está nosso número, para a senhora ligar antes, da próxima vez". Pronto. A RECEPÇÃO tem de ser capaz disso.
De novo, pela "milionésima" vez, demonstro que os seguranças invadem, tomam conta do local, assumem funções de gerente, recepcionista, e até vão até a seção da padaria do supermercado e pesam o pão pedido pelo consumidor (lembram-se de meu artigo? Isso foi no Pão de Açúcar).
Vou comprar a briga. Nem que tenha que postar sobre isso todos os dias, abrir processo todos os dias. Nossas organizações não merecem isso. Vi gerentes que se esquivaram de seu papel, para não "criar um caso com o segurança", certamente por medo.
Outro dia, na Aliança Francesa, fiz uma pergunta sobre um evento, uma sessão especial de cinema. A mulher jovem estava na área da secretaria, junto ao balcão. Tudo indicava que era uma atendente. Mas, após ouvir minha pergunta sobre o local do evento, ela aponta para o franzino segurança: "Pergunta para ele". "Como para ele? Ele é funcionário da escola"? Então, ela aponta para a outra funcionária. Fico aguardando esta ficar livre. Mesmo assim, tendo eu claramente demonstrado que não queria o atendimento dele (tinha visto ele se engraçar para a vendedora de livros, ouvido o quanto ele tirara a "barriga da miséria" com bobó de camarão outro dia, enfim, o quanto ele era, bem, ...), o segurança vai atrás de mim, chega perto demais, e responde com rispidez, para que eu me convença do que ele diz. Ele, que mal ouvira a pergunta e, se ouviu, não entendeu.
Esses "seguranças", com suas empresas de terceirização, são muito caras. Ninguém está mesmo percebendo o que eu vivo denunciando? Ou já estamos rendidos? Há chantagens para a contratação desses serviços? Isso é mesmo uma pergunta. Disso, eu não se; avento. Os seguranças acabam obtendo tanto conhecimento sobre a empresa, os funcionários, tudo enfim, que eles, uma vez dispensados, passariam tudo aquilo para os bandidos, digo, bandidos assumidos?
Isso dá, além de processos, várias teses. Para começar, indica o quanto as pessoas não estão envolvidas com seu trabalho e, assim, adoram ter um segurança com paranoia - paranoia que ninguém percebe - por perto, pronto para fazer tudo.
E esse fazer tudo vai longe, longe demais.
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'-ERS' FELLOWS: LOVERS OF IDEAS; EXPLORERS OF THE SUBLE; THINKERS AND WRITERS OF INEXHAUSTIBLE PASSION. ULTIMATELY MINDERS OF FREEDOM.
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