Na postagem de hoje, em inglês, 'MOTHER' DILMA ROUSSEFF CUTS OFF THE MINIMUM SALARY and TURNS HER BACK ON THE CONSTITUTION', (MOTHER' DILMA ROUSSEFF CUTS OFF THE MINIMUM SALARY and TURNS HER BACK ON THE CONSTITUTION) dizemos, resumidamente, que:
- A figura estampada na revista The Economist (e por nós reproduzida na postagem em inglês) é enganosa. Nós não estamos felizes. A matéria da revista em foco enaltece o fato de nos termos tornado o melhor mercado para "investimentos alternativos" e que, em decorrência, o dinheiro está jorrando - do exterior - para cá. Ora, eu aponto, isso vai contra a política de desaquecimento da economia que "mamãe" Dilma declara imprescindível, para conter a inflação. Foi com esse argumento que ela justificou o arrocho no salário mínimo. Mas para os investidores que apenas especulam, ela sorri e deixa-os esquentar a economia o quanto a eles aprouver.
Outro ponto importante que eu trago à baila é que o achatamento do salário mínimo também permite outro truque: manter a "nova classe media" artificiosamente inabalada, enquanto ela de fato rola ladeira abaixo. Para ser considerado, formalmente, classe média, basta ganhar "x" salários mínimos. Ora, como o salário foi prensado, os empregados ganham mais "x" salários mínimos e, assim, continuam na tal classe média, para fins de estatística hipócrita.
Por fim, a questão: Por que Dilma Rousseff não é mandada embora? Estamos muito mais para um caráter tipo Amélia (que jamais reclama e acha bonito não ter o que comer) do que para jovens egípcios engajados. Com educação no mesmo patamar da do Zimbabue, vamos na onda da Rádio Peão que, até onde pude apurar, andou passando adiante que Dilma queria 600 para salário mínimo, o que é incorreto. Ela mexeu todos os barbantes para 545. E, além disso, acrescento, ela violou a Constituição e aprovou mudança que garante a ela passar a decidir sozinha sobre o valor do salário mínimo até o fim de seu mandato - 2015. A Constituição determina que tal decisão é do Congresso. Pois. Era do Congresso...
