Monday, October 4, 2010

LUIz FELIPE PONDÉ RESPONDE DE FORMA VIGARISTA

EM Colunista da Folha projeta visão negativa da mulher em leitura de Chesterton  
aponto que Luiz Felipe Pondé, no artigo "O casal Macbeth" (Folha, 27.09), distorceu absurdamente o ensaio de Chesterton sobre a peça de Shakespeare que ele menciona.

Pondé, através da Suzana, ombudsperson do jornal, enviou-me a seguinte resposta, que incisivamente contestei, exigindo argumentos e não coisas marotas, recursos a suporte do "time-dos-que-concordam-comigo" (ver também abaixo, depois da resposta de Pondé). Até agora, dada minha contestação, nada mais recebi. Pondé, ressalto, não rebate nenhum dos meus pontos.

A RESPOSTA DE PONDÉ:

Obrigado por seu email.
Quanto ao português, tomo aulas regulares e creio que vou melhorar um dia. Tenho fé.
Quanto ao Chesterton, não vejo onde me engano - estaríamos falando do mesmo autor? Ele chega a dizer neste ensaio que (não se trata de um conto) o que Macbeth traz sobre homens e mulheres é tão banal que ao invés de se discutir assassinatos poderia ser uma discussão entre marido e mulher sobre qualquer tema banal. Quanto a eu ter uma visão doente das mulheres, sinto muito, você se engana, muitas mulheres não concordam com você e concordam comigo, acho que sim o que aborrece você é eu ter uma visão que você não gosta. Não é fácil encontrar pessoas que discordam de nossas opiniões e que não nos temem.
Agradeço sua atenção e seus toques sobre português.


Luiz Felipe Pondé
Colunista Ilustrada Folha de S Paulo



Notem que, além da resposta inaceitável, Pondé comete de novo erro ao usar "onde", que eu, além de outros, corrijo no primeiro email-crítica. Ele escreve: "não vejo onde me engano".


MINHA RÉPLICA:

Pondé não respondeu e isto agora é muito sério (assunto do email)

Prezados todos os envolvidos,

Claro que se trata do mesmo... ensaio. Sim, eu por vezes escrevi conto, incorretamente... (Neste blog, eu fizera a correção e a postagem saiu com "ensaio") ...
Considerando a resposta de Pondé, está claro que ele aponta isso só para encher mais algumas linhas e sair com a estratégia lamentável de insinuar que não falamos do mesmo texto. Puxa. Ele não leu nada!!!

Se ofereço tantas citações - e do original - com argumentos, uma a uma, é patético perguntar se se trata do mesmo texto!! Pois com essa mancada, não é possivel que tenha lido.

De fato, Chesterton "chega" a escrever o que Ponde menciona - mas o que tem isso a ver com o que apontei (int). Ponde não rebate nenhum, nenhum dos pontos que eu apresento contra sua tese distorcidíssima. "Pesca" uma das poucas coisas que não cito, já que cotejo quase todo o texto de Chesterton. Aliás .. A repulsa que tenho a essas respostas "simpáticas" e vazias totalmente bem daria um texto tipo-pondé, cheio de broncas; respostas desse tipo estão em todas as esquinas de academias... que não são de ginástica.

Não, Pondé, eu tenho incŕivel facilidade de encontrar pessoas que discordam de mim e que não me temem nenhum um pouquinho, simplesmente porque são mais ilustres, poderosos, coisas assim.

Mas o que é raro é encontrar pessoas capazes de pensar, de defender logicamente suas proposições e, sobretudo, não recorrerem a "cobertura" de seu time. Como você deve bem saber, até nas academias isso é verdade. Você sequer parece considerar o meu time... Mas, ressalto, minha critica é logica, não é o caso de ver que time pesa mais, tampouco é uma questão de concordar-discordar.

Ainda aguardo que você, Pondé, rebate de fato o que alego sobre sua interpretação de Chesterton. Agora é uma questão de honestidade intelectual. Estou aguardando, mesmo. Não quero "simpatias", nem "adesões". Você deve argumentos lógicos - pelo menos desta vez.

Pois é, Suzana, defendi tanto meu parecer para receber uma resposta ridiculamente marota, de um PhD. Pasmem os de boa vontade!

Bem claro para evitar mais truques, não estou interessada na "visão doentia". Mas quanto aos argumentos sobre a interpretação de Chesterton. Tintim por tintim.

Muito obrigada,

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