(Carece de revisão)
Tarde muito agradável a de hoje, não? Espetacular, na verdade. Passei pela Igreja São José do Jardim Europa e parei. Adoro decoração e estavam, como acontece todo sábado, preparando o ambiente para os casamentos do dia. Fiz logo um 'amigo' dentre os empregados da empresa encarregada. Ele me deu um raminho de flor rara, mais raro ainda porque era diferente de todos os outros - não éra todo branco, era matizado de lilás. Enfeitei meu chapéu de palha com ele. Então, fiquei "muito bonita", elogiou Maria. Para o empregado, disse que seria o "plano B" - a igreja estava tão deslumbrante que, se a noiva não aparecesse, eu entraria no lugar dela. Falei de não mais querer casar. Ele tentou me convencer do contrário. "Dei um tiro errado". (Você tem de ser certeiro...) "Mas por isso vc não sai tentar mais?" "Joguei fora a arma"!
Fiz perguntas. Como um criança. Como vc faz isso. E aquilo. Assim, descobri que havia uma rara flor - chamada flor da noiva - entre as flores que compunham os arranjos. E que tal flor só dá durante quinze dias no ano! Com tais "flores da noiva", foram enfeitadas as colunas na lateral da área do altar. Estupendo.
Logo começaram a chegar os convidados... Fui ficando. Os manobristas puxaram assunto. Você é escritora? Pronto! Então, depois de um papo muito legal, o fluxo de gente ficou bastante intenso. Conversa adiada - para qualquer dia desses. Então, passei a observar. Esperava mais beleza, para combinar com a beleza da decoração do interior. Mas vi um baile de deselegância. Sim, gente rica. Mas os carros impressionavam bem; as pessoas, mal.
Raro ver uma mulher andar com elegância. Contei duas. Uma senhora que sorriu discretamente para mim. Não era expllicitamente bonita. Mas bela, bela postura. Como conta! A outra vi de longe, mas "fotografei". Estava de preto, écharpe cinza claro, cor também dos sapatos. Tenho olho bom...
Só duas? Sim. E vi três rodadas de convidados. Ufa!
Uma entrou com a bolsa social e... uma necessaire barata, que balançava bem à vista! Sim, ela já estava com o vestido de noite. E era dia ainda. Mas a necessaire... sim, o fim. Erros grosseiros mil, que também registrei:
- vestido apertado no busto, com as banhas pulando para fora nas laterais, especialmente nas costas. Credo!
- Muitas mulheres magras, e flácidas. Gente sem comer... e sem fazer exercícios. Cai tudo, mesmo nas jovens.
- A noiva do primeiro casamento. A maior expectativa e... Em vez de avistar uma princesa, o que saiu do belo automóvel preto foi uma mulher se abanando da maneira mais exagerada. Sim, já estava ali, na porta da igreja. Sem noção nenhuma!
- Muitas puxavam a saia longa do vestido para cima, de modo desajeitado. Uma extrapolou, juntou toda a folga do tecido embolando-o numa das mãos, como se estivesse enrolada num lençol. Era quase velha, o vestido assim colou no corpo, e ela parecia uma lavadeira pronta para es acabar na beira do riacho, e não uma mulher privilegiada socialmente que entraria num carro caro.
- Além de costas flácidas - mesmo as de jovens -, eram expostas pernas. Sem meia. Ora, calor, né! Não. não há como aceitar isso como desculpa. Panturilhas de fora. Uma delas me levou a perguntar: já aderiu à moda da plástica para siliconizar as tais "batatas da perna"? As panturilhas saltavam da perna. Mas bunda... nada. Curioso...
- Nenhum penteado marcante. Nenhum. Marcou a quase absoluta mediocridade nos penteados. Havia os cachos do século 17, armados demais. Brega total. Longos esticados - ralos - feito palitos de fósforo. Cabelos saudáveis deveriam ser a regra, já que tal segmento tem como comer muito bem. Mas não vi, não. Nada de cabelos bonitos, brilho natural.
- Ficar velha é inevitável. OK. Ainda mais com um cigarro na boca... O que fazer se os peitos já murcharam, o colo está com cara de papel amassado? Ou um pênis flácido? Usar um decote, e apertado, fica pavoroso. É elegante encarar a realidade. e não apertar as bolas murchas.
- Poucos pretos, ao contrário das celebridades de Hollywood. Muita cor exótica, muuuita: roxo profundo (sim, roxo abissal mesmo), verde de doer os olhos, azul idem, mais roxos, agora brilhantes. Uma estava com um longo bicolor estranhíssimo, meio a meio - meio preto, meio floral romântico. Toda desmazelada. Criança no colo é desculpa? Não, não é.
- Eu sei que dá uma tentação incrível enrolar a echarpe numa das mãos. Como se brincássemos de múmia. Mas, claro, é preciso controlar tal compulsão. Uma mulher deixou a cerimônia com seua echarpe azul "meio escuro" todinha enrolada na mão esquerda, feito múmia.
- Descer do carro, com vestido curto, sem entregar tudo para o manobrista... Não, também não deram o exemplo nisso. E as pernas, nuas, mostravam algumas varizes. Vestido arrochado. Pelo menos havia uma bela bunda. Mas... supersensualidade não é elegante.
- Falando nisso, a mulher foi comprar pipoca para seu filho. Então, meu queixo caiu. Tecido tipo onça, aquela tiras super sex no decote, que se abria no meio, bem fundo. A mulher era jovem, magra e o vestido estava bem nela. Mas a ocasião não é bem a que pede isso, né? Ainda mais para bancar a mãezona junto a carrocinha de pipoca... Uma festa/balada. Tudo bem. Mas casamento, nada, nada elegante.
Nenhum homem desceu do carro e abriu a porta para sua companheira. Nenhum... O manobrista, o fez, quando se recorreu a ele. Mas muitos estacionaram ou deixaram o local sem a intervenção do manobrista. E nada de abrir a porta... Gente, que coisa dolorosa. Aquele matéria do jornal de outro dia, sobre a falta de atenção para com o outro, está totalmente certa!
- Algo é muito deprê, apesar de um local bonito, numa igreja que era mais bonita, antes do vigário Osvaldo mandar pintar de cinza o que era branco na parte externa. Hoje identifiquei o que faz tudo inssosso. Os noivos não se expõem, não chegam a ter contato com o local. Descem do carro direto para a nave. E deixam a nave já com o pé no carro. Sai um, entra outro. Os profissionais filmavam a fachada da igreja... sem os noivos. Nada elegante.
- Para piorar o que já é deplorável, no segundo casamento um par de "jagunços", ditos "seguranças" se postaram na entrada, cada um de um lado, aquelas panças enormes emoldurando a noiva. Carrancudos, algo aterrorizados com a possibilidade de "algo dar errado", o que eles na verdade não seriam capazes de impedir.
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Saturday, September 4, 2010
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'-ERS' FELLOWS: LOVERS OF IDEAS; EXPLORERS OF THE SUBLE; THINKERS AND WRITERS OF INEXHAUSTIBLE PASSION. ULTIMATELY MINDERS OF FREEDOM.
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