Isto é certo: o livro 1822 contém erro "badaladíssimo" de tradução. Questionei Laurentino Gomes, o autor, na noite de autógrafos. Tentou soar professoral, de início. Quando disse que se tratava de um falso cognato, ele riu nervoso e, na defensiva, acabou se contradizendo. Quando eu apontei a contradição, ele simplesmente me deixou. Todos os detalhes aqui.
A noite de autógrafos do livro da vez no país laterninha em educação valeu pelo suco de abacaxi, que preferi ao vinho. E abacaxi vem bem ao caso.
Embora fosse em dia de extensáo de feriado - 08 de setembro - houve uma longa fila durante praticamente toda a duração do evento. Muito a propósito, alguém aí substituiria "praticamente" por "virtualmente", sentenciando que houve uma longa fila virtualmente durante toda a duração do evento? Náo, né!
E você nem de longe viu sentido algum no que eu propus, que soa um disparate de saída. Mas... ao ler 1822, o livro badaladíssimo - como deixar de comprar isso e virar um excluído social? - , você passaria batido por disparate exatamente do mesmo tipo e que se encontra na página 242 do livro.
Verifique a citação que incluo aqui:
"A maçonaria estava por trás de virtualmente todas as grandes transformações ocorridas nos dois séculos seguintes"...
Mostrei isso para um funcionário da Livraria Saraiva ontem. Ele fez careta ao ler e disparou: "Era só ele [o autor, Laurentino] ter tirado isso [o "virtualmente] e ficava (sic) perfeito", diz ele enfaticamente, relendo para mim a sentença sem o... "abacaxi".
Eu rebati prontamente. Ora, apontando a mudança de sentido. Ele virou as costas e se dirigiu para outro ponto da livraria.
Laurentino também me virou as costas. Não!..., você exclama. A debilidade da educação no País é suplementada com a arrogância de jamais admitir um erro - e corrigi-lo, com a leveza de um espírito puro - o único espírito capaz de aprender bem.
Antes de contar meu diálogo com Laurentino Gomes na noite de lançamento de 1822, vou, para reforçar o que argumento, citar uma funcionária também da Saraiva, a quem apontei um erro ontem. Ela desabafa: "E a gente ainda tem de ser penalizado com isto"! Suavemente, comentei: "É errado usar penalizar assim; diga punido". Ela manteve a cabeça baixa e nada disse. Fui até a prateleira e levei até ela o Houiass, já aberto na página que continha "penalizar": "Veja, o pai dos inteligentes"! Então, ela, fazendo uma leve careta, voltou-se para o que lhe mostrava. E proferiu pouco depois: "Eu falo errado assim mesmo".
(a continuar)
Nota: Desculpem-me, mas tenho aula agora. Volto para terminar o texto. Mas, com o acima, vocês já têm informações bastantes (sim, no plural) para "correr atrás"... se não decidirem, como outros, fugir da questão e "errar assim mesmo".
Much of the discourse all around is power-oriented. Our texts, rather, will be appreciated by those brave enough to leave the good life of obedience in order to grow and take risks for the benefit of a multitude of others. Welcome! PORTUGUÊS acesse "apresentação do blog" abaixo
Wednesday, September 15, 2010
1822 LAURENTINO FOGE DE MINHA CONFRONTAÇAO NA NOITE DE AUTÓGRAFOS NA LIVRARIA CULTURA
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