Tuesday, April 27, 2010

O QUE ESTOU LENDO - MARY called MAGDALENE

revisto 28/04/2010

Um trecho, palavras de Jesus:

"... neste mundo, o diabo cega e divide as pessoas. E a dor não está apenas nas pessoas cegadas e que não têm o entendimento, mas está também naquelas que Veem mas não conseguem fazer com que os outros partilham de sua Visão". Ele [Jesus] faz uma pausa. "Para a maioria das pessoas, há conforto ao seguirem o mesmo velho caminho. Vocês agora se tornaram um novo caminho".
p. 372
Tradução minha do original - sim, estou lendo o original Mary called Magdalene, Margaret George.

Maria era de Magdala. Não era prostituta. Estou na página 395 (total de 875 pag). O livro ainda não explicou o porquê de Magdalene (Madalena). Mas infiro que isso deve ter surgido tal foi a repulsa da família de Maria quando ela surgiu com Jesus em Magdala. Ela, além de marido, tinha uma filha de dois anos. Ela - e também Jesus - é expulsa por seu pai, que ameaça o genro de perder toda a forma de subsistência se ele a aceitar de volta. Tomam de Maria sua filha. É possível que tenham passado a se referir a ela como Madalena, para sequer fazer mais menção ao lugar a que pertencia.

Por que escolhi esse trecho em centenas de páginas? Porque ele toca numa dor dilacerante - que eu experimentei de um lado bem menos populoso - do lado dos que veem. A dor é a proveniente da divisão, que me separou de uma pessoa a quem me vi tão profundamente unida, além de um relacionamento homem-mulher. Não estava em questão apenas uma "vida a dois", mas um reino cujo exato alcance não nos é dado conhecer.
"A gente se afasta porque não reconhece Jesus Cristo nessas pessoas".

Assim, um tanto indiretamente, aquele homem me rejeitou, em nome... de Jesus Cristo. Mas a divisão era a de Jesus, que contrasta com a Igreja Católica. Enquanto Jesus declara que a divisão é inevitável - porque uns veem e a maioria não vê -, a Igreja sempre eliminou os que veem, alegando que "Deus jamais quis divisão...", especialmente na Igreja. A interpretação da Igreja Católica é em função do poder dela. A divisão ameaça tal poder.

A interpretação "correta" é da Igreja. Mas a Palavra - que poucos conhecem de fato - é de Jesus. O contraste é brutal.

Aquele homem sequer percebeu que, quando começou a Ver, ou quando a Igreja percebeu que ele poderia estar a ponto de Ver, ele foi dispensado como membro da Igreja.

Mas essa "tragédia pessoal" foi mesmo trágica porque o preveniu de Ver. Ele lamentou a perda do Conforto, em vez que atinar para o caminho novo que queria se concretizar naquele homem.
Para ele, em relação a mim, foi a divisão incontornável.
Para mim, foi a confirmação da Palavra. E de como e por que a Igreja se apropiou e alterou tal Palavra.

A divisão tão temida pelo poder foi substituída pelo Julgamento. A Igreja não fala da divisão entre os que veem e os que não veem, mas da recompensa para os obedientes e o pior dos castigos para os desobedientes.

Essa teologia banal é inócua para os que veem. Ela previne alguns de serem "tentados" a ver. Mas para quem já nasceu com a Dádiva da Visão, o reino está dentro. Bem como a dor da Divisão.

SEARCH BOX ~ BUSCA

THIS PAGE IS DESIGNED FOR A TINY GROUP OF
'-ERS' FELLOWS: LOVERS OF IDEAS; EXPLORERS OF THE SUBLE; THINKERS AND WRITERS OF INEXHAUSTIBLE PASSION. ULTIMATELY MINDERS OF FREEDOM.