Langdon resiste, apegado ao que já sabia. Mas Katherine vai apresentando seus argumentos. E o carinho dela por Langdon ajuda, até que ele se rende. E enxerga.
O final do livro O Símbolo Perdido é surpreendentemente bonito. Langdon não dá uma palestra. Nem faz sexo. É invadido pela esperança de que a humanidade reencontrará o que perdeu. Assim como Langdon ele mesmo então reencontra.
O relacionamento dele com Katherine foi fundamental para isso.
Esse final me tocou fundo por causa de uma experiência espiritual que tive há alguns anos. A presença de um homem foi fundamental para que eu enxergasse. Mas ele entrou em pânico. Se fechou.
A própria Katherine chega ao êxtase de sua Busca de vida inteira graças ao irmão, que a convence a aguardar até determinada hora e observar o que acontece ao raiar do dia, visto de outra perspectiva. E junto com Langdon.
Katherine estava pronta para a experiência. Langdon ainda não.
Katherine estava pronta para a experiência. Langdon ainda não.
Landgon por fim se abre. E tal experiência só dá para ser vivida; não dá para ser contada em detalhes.
Para ela acontecer, sempre é necessária a comunhão com alguém.
Muito lindo.
Não vou dar mais explicações sobre o ponto central do livro, porque decidi lançar o desafio a você, meu leitor. O que é o símbolo perdido?
E vou insistir nele no inicío do ano que vem chegando.
Que ele seja muito bonito para você.