Tuesday, December 15, 2009

Como o Vaticano aquece o planeta

Lula, em 2005, rebateu a acusação do arcebispo do Rio de que o presidente era "caótico, não católico", afirmando que "fé é algo pessoal".

Quatro anos depois, outra fala sua é bem mais alardeada: "Jesus teria de fazer coalizão com Judas, para governar".

A que Lula se referia? Somos levados a deduzir que a concordata (referida como "acordo") com o Vaticano foi o que motivou aquela declaração de Lula. O contraste - entre as reações de 2005 e a de dias atrás - é marcante.

É com tais "acordos" que o juridicamente questionável Estado Cidade do Vaticano procura se perpetuar, afastando dúvidas quanto à sua natureza.

Como na Idade Média, os estados tidos soberanos ainda precisam de confirmação pelo Papa. Tivesse Lula recusado o tal acordo, não teria como  se sustentar no governo.

Tudo isso é mascarado sob a farsa de uma preocupação espiritual. A preocupação da Igreja Católica é com a manutenção de um estado de espírito que continue permitindo o exercício de sua própria soberania sui generis.

Por conta disso, milhões acreditam na salvação... do quê, mesmo?  Apoiam-se numa fé mais do que vaidosa. Enquanto isso, aumenta o aquecimento global. O aquecimento dos ânimos, dos crimes escusos, das politicagens. Isso é o que de fato ameaça o planeta. Não é de hoje.

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