Sunday, January 1, 2012

Nossa inusitada Lista de Desejos para 2012

1. Que a LÍNGUA PORTUGUESA não seja ferida, nuito menos espancada como o foi em 2011.

2. Que a PRESIDENTE DILMA tenha um ACV - ataque de compaixão verdadeira. A megatragédia fluminense, no ano passado, não fez nenhum efeito.

3. Que o BANCO DO VATICANO - enfim, enfim! - publique suas demonstrações financeiras.

4. Que a FOLHA de S.PAULO não de tanto fora. E comece muito bem nessa direção: me contrate como consultora.

5. Que RUTH ROCHA, FERREIRA GULLAR e LAURENTINO GOMES (enfim seguindo Paulo Coelho) se aposentem da função de premiados de papel passado. Há muita, muita gente excelente, que precisa acreditar que o Disco Brasil não está emperrado, e, enfim, sair do armário, mesmo sabendo que até a Literatura, neste País, tem seu cabide de empregos.

6. Que a MULHER volte a ser a Rainha do Lar. De 'tesão' (serva da indústria do sexo), ela passou a 'corpão' (refém da indústria das plásticas, academias e afins) e, depois a 'quem vive discutindo a relação' (cliente vip da indústria dos 'transtornos' mentais). Que volte - e agora com a Dignidade na bagagem.

7. Que o SALÁRIO "ocupe" o Mês Inteirinho - e para ficar. Todo o mundo entendeu, não?

8. Que a sociedade brasileira acorde para os ABUSOS E ÍNFIMOS FRUTOS da indústria da segurança privada. Perdi a conta, só de ler reportagens da Folha, de quantos jovens foram feridos por 'seguranças' em boates no Itaim Bibi. Eu fui, no pior de muitos eventos, arrastada de dentro de uma loja da Drogasil, até ser atirada na calçada. Isso quase empata com o fato de um dos seguranças da FEA-USP ter me impedido de entrar na Sala da Congregação para um seminário no qual eu estava inscrita, primeiro gritando: "Não enche mais o saco! Sempre aqui". Como insisti no meu direito, ele acabou fechando a porta com força contra mim. Ambos os perigosos seguranças continuam, impunes e, pior, ainda insuspeitos, em seus postos.

9. Que ninguém, muito menos o chefe do poder executivo, tenha POPULARIDADE acima de extremos 50%. A popularidade absurdamente elevada de Dilma Rousseff é evidência de doença mortal - prostração da nação, total alienação e capacidade de análise crítica, quadro crítico de mediocridade: "Se não vemos quem colocar no lugar dela, então ela é deusa".

10. Que eu continue publicando LETRAS EM BRASA (já esqueceu, leitor, o nome deste blog em português?), assim contribuindo para os nove desejos acima.

VERSÃO EM INGLÊS (daqui a pouco)

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