Wednesday, October 14, 2009

Afeto e Bandeira Vaticana na porta das igrejas - oremos!

revisto em 16 de outubro

O troco veio rápido. Quiseram retirar os crucifixos das paredes de repartições públicas, tribunais, etc. Agora, tudo indica que teremos a bandeira da Cidade do Vaticano fincada por toda a parte desta enorme cidade, na entrada de todas as igrejas católicas.

Ontem, já fiquei perplexa com a cena: em frente à igreja mais rica da cidade, a N.S. do Brasil (esquina da Av. Brasil com Av. Colômbia), três mastros - com a bandeira vaticana, a nacional e a do estado de São Paulo - soaram a mim mais do que cornetas, anunciando que Deus não era o principal foco ali.

Bem. Eis uma primeira resposta para: No que vai dar o acordo Brasil-Vaticano?

Legal, ? Ao ir rezar, você vai dar de cara com o símbolo do poder papal. Aliás, no caso da N.S. do Brasil, há outro símbolo contundente, que ninguém quase sequer nota: na pracinha bem em frente à igreja, há a Cruz Papal, recuperada recentemente. Ela tem três "braços", que representam o poder papal em três esferas: na Terra, no Universo... e no inferno. Não, inferno é brincadeira...

Ainda bem que já desistira de fingir de eu entrava na Casa de Deus quando visitava a São José do Jardim Europa, para meditar diante do Quadro de Jesus Sorrindo, e renovar a Esperança de que o mundo iria mudar de rumo. O que se deu foi um Desrumo. Não sei se há a bandeira lá também. Dificilmente passo por lá agora, para não doer o coração. Sei que estão reformando drasticamente a igreja - e agora, graças ao tal acordo, o governo brasileiro tem obrigação de ajudar a manter todas as igrejas, repartições... católicas. Sorria, irmão (ã)!!

Desisti de tal autoilusão quando o novo vigário, Pe. Osvaldo, mandou a zeladora anciã me dizer que chamaria a polícia se eu não saísse dali imediatamente. Quanto eles temem, não? Não é para menos. A ostentação, a bandeira, é outro indicador disso. O temor se reafirma, cada vez mais, em autoritarismo - fórmula velha, mas que a história ainda não ensinou à maioria das gentes, preocupadas com a morte, esquecidas do que é viver.

Até eu mesma me esqueço, por vezes, do que é Viver. Hoje, felizmente, tenho uma razão para festejar o Viver, graças à lembrança de um ser que aniversaria neste dia. Nosso relacionamento, difícil, intenso, fez o melhor que pôde: deixou gravada em mim a lembrança do que é o Afeto.

Depois da criação de uma vida - o procriar -, o Afeto é o que mais pode incutir Deus em alguém. A natureza humana é inclinada a se afastar Dele, a se envenenar com mesquinharias, ódios, servidão, orgulho. Enfim, autodestruição, o que, claro, é avesso a Deus.

Não, não importa o sexo dessa pessoa. Suas preferências sexuais, seus desajustes. Nada disso é mais importante do que o Afeto que nosso relacionamento suscitou.

Registro aqui meu desejo perene de que este aniversariante, agora bem quarentão, foque o Afeto, para que encontre o Caminho.

Fiquemos longe das bandeiras do Vaticano. Sim, ficará mais difícil, a cada dia. Deus - e o Afeto - nos ajude.

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